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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

XVI Semana Farmacêutica de Ciência e Tecnologia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.

Será realizada no período de 17 a 21 de outubro de 2011, nas dependências da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP (FCF), campus de São Paulo. 
O tema da semana será a O profissional farmacêutico no delineamento de políticas públicas e o programa preliminar inclui cursos, mesas redondas, oficinas e palestras com a participação de convidados nacionais e internacionais. 
O programa completo do Evento pode ser consultado no site:

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Univali oferta curso internacional de cultivo de células

Formação ocorre entre os dias 3 e 6 de outubro

O Mestrado em Ciências Farmacêuticas está com inscrições abertas para o curso de Cultivo, Manutenção, Ensaios e Mecanismos de Proliferação Celular. A formação, gratuita, será ministrada pela pesquisadora Cecília Diaz Oreiro, do Departamento de Bioquímica da Escola de Medicina da Universidade da Costa Rica.

O curso é dirigido para professores de programas de mestrado e doutorado e tem vagas limitadas. Ele ocorre entre os dias 3 e 6 de outubro, no período vespertino, no Campus Itajaí. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail niero@univali.br, até o dia 20 de setembro.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

CFF publica Nota Técnica sobre Liraglutida

data: 13/09/2011
O Conselho Federal de Farmácia (CFF), por meio do Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (Cebrim), publica Nota Técnica (abaixo) esclarecendo a ação e os riscos da Liraglutida (Victoza). O fármaco foi destaque da edição 2.233 da Revista Veja (07/09/2011). A reportagem intitulada Parece milagre trata do uso da Liraglutida como medicamento para perda de peso. De acordo com a Nota Técnica, elaborada pelo farmacêutico Rogério Hoefler, o uso do fármaco tem sustentação científica apenas para o tratamento de diabetes tipo 2.
Nota técnica nº 01 / 2011
Data de elaboração: 12 de setembro de 2011.
Liraglutida (Victoza®; Novo Nordisk) não é indicada para promover perda de peso
O que é liraglutida?
O hormônio GLP-1 (peptídeo análogo ao glucagon 1), denominado incretina, é liberado pelo trato gastrintestinal com o objetivo de aumentar a secreção de insulina pelas células beta pancreáticas. O GLP-1 aumenta significantemente a secreção de insulina dependente de glicose, diminui secreção de glucagon, retarda o esvaziamento gástrico e diminui apetite1.
Liraglutida (Victoza®; Novo Nordisk) é um análogo do hormônio GLP-1, com ação agonista sobre seus receptores. Este fármaco é empregado como adjuvante no tratamento de pacientes com diabete melito tipo 2 que não tenham obtido adequado controle glicêmico com metformina, uma sulfonilureia, ou com terapia dupla de metformina + sulfonilureia ou metformina + tiazolidinediona. Emprega-se em dose única diária, por injeção subcutânea1,2.
Liraglutida não é recomendada como terapia de primeira linha, não substitui a insulina e não deve ser usada em pacientes com diabete melito tipo 1 ou para tratamento de cetoacidose diabética1.

Quais os riscos do uso da liraglutida?
Por tratar-se de fármaco novo, ainda não há dados suficientes sobre as consequências do uso prolongado. Contudo, com base nos ensaios clínicos disponíveis, sabe-se que o uso de liraglutida está associado a efeitos sobre a tireoide, particularmente em pacientes com doença pré-existente nesta glândula; entre os relatos incluem-se aumento da calcitonina sanguínea, bócio e neoplasias da tireoide. Seu uso está contraindicado em pacientes com história própria ou familiar de câncer medular da tireoide e em pacientes com síndrome de neoplasia endócrina múltipla tipo 2. Seu uso não é recomendado para pacientes com disfunção renal relevante2.
Os efeitos adversos mais frequentes da liraglutida são transitórios e incluem: náusea, diarreia, vômito e cefaleia. Náusea levou a um índice de cerca de 4% de abandono dos pacientes em diversos estudos clínicos3.

Há justificativa para uso da liraglutida para promover emagrecimento?
Pacientes diabéticos com sobrepeso podem, eventualmente, se beneficiar da prevenção de ganho de peso e da possível promoção de perda de peso com o uso da liraglutida4. Contudo, não foi encontrado estudo metodologicamente adequado para avaliar segurança e eficácia da liraglutida para promover perda de peso em indivíduos não diabéticos com sobrepeso ou obesos.
Atualmente, o uso da liraglutida tem sustentação científica apenas para o tratamento de pacientes com diabete melito tipo 2, em combinação com metformina ou uma sulfonilureia, ou ambos, em pacientes que não tenham alcançado adequado controle glicêmico com estes fármacos isoladamente ou em combinação. Seu uso também é justificado em combinação com metformina + pioglitazona quando esta terapia dupla não for suficiente para produzir controle glicêmico adequado
4.
Referências
1. Klasco RK (Ed): Drugdex System. Thomson MICROMEDEX, Greenwood Village, Colorado, USA. Disponível em: http://www.thomsonhc.com/. Acesso em: 12.09.2011.
2. Klasco RK (Ed): Martindale. The Extra-Pharmacopoeia. Thomson MICROMEDEX, Greenwood Village, Colorado, USA. Disponível em: http://www.thomsonhc.com/.
Acesso em: 12.09.2011.
3. Anne T Reutens, EndocrinologistClinical researcher,Jonathan E Shaw. Incretin mimeticsenhancers: clinical applications.
Australian Prescriber 2008; 31:104–8. Disponível em: http://www.australianprescriber.com/magazine/31/4/104/8. Acesso em: 12.09.2011. 4. British Medical AssociationRoyal Pharmaceutical Society of Great Britain. British National Formulary. 61 ed. London: BMJ Publishing Group, APS Publishing, 2011. Disponível em: http://www.medicinescomplete.com. Acesso em: 12.09.2011.

Elaboração: Rogério Hoefler
Fonte: Cebrim/CFF
Autor: Rogério Hoefler
SETEMBRO
Giovana Fucina
10/set
Nicole Anzanello Meira
13/set
Rivaldo Niero
14/set
Angela Malheiros
15/set
Thaís Aparecida Tomio
15/set

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Carta da SBPC e ABC, enviada à Presidente da República

A SBPC e ABC enviaram carta à Presidente da República, aos Ministros da Casa Civil, da Fazenda e do Planejamento e aos 513 deputados federais, sobre os royalties provenientes da exploração de petróleo na camada do pre-sal. Veja o texto abaixo e dê o seu apoio!
 
Excelentíssima Senhora
Presidente da República DILMA VANA ROUSSEF
Brasília, DF.

Senhora Presidenta,

A Câmara dos Deputados deverá colocar em votação ainda este mês o PL nº 8.051/2010, que determinará as regras de partilha dos
camada do pré-sal. A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) vêm por meio desta chamar a atenção de Vossa Excelência para a importância de se garantir recursos para as áreas de educação e de ciência, tecnologia e inovação (C,T&I) nos Contratos de Partilha e no Fundo Social. Lembrando que reservas de petróleo são finitas, a grande questão que se apresenta é o que vamos fazer com esse dinheiro: gastar em despesas correntes ou investir na construção do futuro?
As entidades apoiam a proposta da relatoria, que será apresentada pelo deputado Fernando Jordão (PMDB-RJ), para retomar as
(MCTI) e da Marinha relativas aos royalties dos atuais Contratos de Concessão. Será uma forma de corrigir um grave equivoco, gerado com a aprovação da Lei nº 12.351/2010 (artigo 49) que causou perdas de R$ 1,3 bilhão/ano na principal fonte de financiamento de pesquisa na área de petróleo e gás natural: o fundo setorial CT-Petro.
O impacto dessas perdas, se confirmadas, será sentido a partir de janeiro de 2012, quando o CT-Petro terá uma redução de cerca de 72% de suas receitas, somando uma queda de arrecadação de cerca de R$ 12,2 bilhões até 2020. Serão prejudicadas tanto as pesquisas
científicas como o desempenho tecnológico do País na área de petróleo e gás.
Além disso, a SBPC e a ABC defendem que se reserve pelo menos 7% para as áreas de C,T&I nos Contratos de Partilha, como forma de estimular outros setores da economia. O mundo de hoje abriga duas características principais– inovação tecnológica e sustentabilidade– que exigem dos países produção científica e tecnológica de ponta e educação de qualidade. O Brasil possui hoje uma respeitável produção científica (2,69% do total mundial), que é reconhecida internacionalmente e nos coloca na 13ª posição no ranking internacional. No ano passado, foram formados 12 mil doutores e 41 mil mestres o que representa um contingente considerável de recursos humanos. Tal estrutura pode ajudar a alavancar a economia brasileira em seus mais diversos setores, a exemplo do que ocorre nas áreas de petróleo e gás, agronegócio e no setor aeroespacial.

JACOB PALIS
Presidente da ABC

Também defendemos um percentual de 30% para educação e C,T&I do total de recursos dos royalties de partilha destinados aos Estados, Municípios e Distrito Federal. Estima-se que este percentual gere cerca de R$ 3,97 bilhões– quantia que possibilitaria dar um salto na qualidade do nosso ensino, especialmente na educação básica.
Lembramos a Vossa Excelência que uma distribuição estratégica dos royaltiesque contemplem às áreas de educação e C, T&I, representa uma oportunidade histórica de inserir o Brasil na era da economia do conhecimento, enterrando de vez o passado de subdesenvolvimento.

Muito Cordialmente,

HELENA BONCIANI NADER
Presidente da SBPC

Macarronada Beneficente - Associação do Câncer Amor Próprio

A ASSOCIAÇÃO DO CÂNCER AMOR PRÓPRIO de Itajaí COMUNICA À TODA COMUNIDADE
ITAJAIENSE QUE EM VIRTUDE DOS ÚLTIMOS ACONTECIMENTO, A MACARRONADA
QUE SERIA REALIZADA NO DIA 13/09, FOI TRANSFERIDA PARA O DIA 21/09(quarta-feira).

REPETINDO: MACARRONADA DIA 21/09(QUARTA-FEIRA)

LOCAL: SALÃO PAROQUIAL DA IGREJA MATRIZ
VALOR: R$ 10,00
HORÁRIO: A PARTIR DAS 11:30H
OS CONVITES PODERÃO SER ADQUIRIDOS NA SEDE DA ENTIDADE, SITO A RUA BRUSQUE, 329 CENTRO
OU NO LOCAL.
CONTATO: (47) 3349 3661


Participe e ajude esta causa que apóia mulheres (e homens) com câncer de seio.....

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Reunião do Grupo de Pesquisa

IV Fórum Nacional de Educação Farmacêutica

Prezados amigos,

Em nome da Comissão Organizadora, gostaríamos de convidá-los a
 participar do IV Fórum Nacional de Educação Farmacêutica da Associação
Brasileira de Ensino Farmacêutico que terá como tema "Educação
Farmacêutica: Formar para Tranformar".
O Fórum acontecerá na UFMG, em Belo Horizonte no período de 07 a 09 de
Outubro.
 Ocorrerá também a III Mostra ABENFAR de Integração Ensino-Serviço,
sendo o prazo final para envio dos resumos o dia 12 de setembro.
No site da ABENFAR (http://www.abenfar.org.br/), você encontrará as normas
para apresentação dos resumos, assim como a programação cientifica do
Fórum.
Anexo o nosso material inicial de divulgação.
 Por favor, repasse esta mensagem para a sua lista de contatos.
 Em breve, entraremos novamente em contato.


Dr. Luiz Henrique Costa
costalui@bra.ops-oms.org
Profissional Nacional - Assistência Farmacêutica
Unidade de Medicamentos e Tecnologias
Organização Panamericana da Saúde - OPAS/OMS
Setor de Embaixadas Norte - Lote 19 - CEP: 70800-400
Fone: (61) - 3251 9587 - Fax: (61) – 32519591
http://mpst.cc/Iku/TxO7bB8SjGafX2l2M0_3qzcAsGmz8XCX_xJ8o8aptGQ,

terça-feira, 6 de setembro de 2011

A Univali está recrutando candidato para atuação em ITAJAI na função de:

FARMACÊUTICO(A)

Requisitos:
Formação: Ensino superior em Farmácia
Conhecimento da área de indústria farmacêutica
Disponibilidade para trabalhar no horário:  8 às 12h  - 13h30 às 17h30-  40 horas/semanais
Características Pessoais: dinamismo, organização, facilidade de  relacionamento interpessoal,  iniciativa e  capacidade para trabalhar em equipe.


Os candidatos interessados deverão enviar currículo, via e-mail para: recrutamento@univali.br, até dia 12/09/2011, indicando na área de assunto Farmacêutico (a)

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Mercado tira pesquisadores de universidades brasileiras

PATRÍCIA BASILIO
DE SÃO PAULO (Folha de São Paulo, domingo, 04/09/11)
Com a carência de mão de obra técnica no mercado de trabalho, empresas entram em universidades para assediar mestres e doutores. O intuito é reforçar o time de pesquisadores para adiantar tendências, desenvolver produtos e alavancar vendas.
Esse é o caso de Marcelo Nishikawa, 42, pós-doutor em genética pela USP (Universidade de São Paulo). Contratado pela multinacional Monsanto há 11 anos, hoje ele é gerente de biotecnologia.
A mudança de rota fazia parte da ambição de colocar em prática o conhecimento acadêmico. A dedicação exclusiva à universidade deu lugar a aulas esporádicas.
Para Maurício Rossi, diretor de RH da Roche Diagnóstica, "cientistas são fundamentais porque levam conhecimento técnico ao mercado".
Alexandre Rezende/Folhapress
Após nove anos na academia, a pós-doutora Rita Alves migrou para a iniciativa privada para crescer na carreira
Após nove anos na academia, a pós-doutora Rita Alves migrou para a iniciativa privada para crescer na carreira
Apesar da alta de 514% e 1.174% no total de mestres e doutores, respectivamente, formados de 2008 a 2009, fazer com que eles migrem para empresas é desafio. "Muitos recusam a proposta porque estão acostumados com a academia", explica Rossi.
Em 2009, 3.667 mestres foram intitulados. No mesmo ano, 968 doutores receberam diploma, segundo dados mais recentes da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).
Pós-doutora em processos químicos, Rita Alves, 52, foi contratada há dois meses como gerente de inovação e tecnologia em processos petroquímicos da Braskem, de resinas, para gerenciar novo time de pesquisadores.
Após nove anos na academia, ela passou à iniciativa privada para "dar um passo" na carreira. "Quero trazer talentos da universidade para minha equipe", diz.
ASCENSÃO LENTA MOTIVA MIGRAÇÃO
Depois de atuar seis anos com pesquisa em ciências moleculares na USP (Universidade de São Paulo), a pós-doutora Sandra Sá, 34, saiu da academia em 2006 para trabalhar com pesquisa na indústria farmacêutica Roche.
O motivo, diz, foi "a falta de valorização e os baixos salários dos pesquisadores".
Há dois anos, foi promovida a gerente de projetos em sequenciamento genético. "Comecei a crescer como sempre desejei na minha carreira", afirma a executiva.
A adaptação ao novo estilo de trabalho, contudo, foi demorada. "Levei seis meses para acostumar-me com a rotina e os mecanismos da organização", lembra ela.
Alessandro Shinoda/Folhapress
Sandra Sá abandonou a pesquisa na área de ciências moleculares para trabalhar na indústria farmacêutica
Sandra Sá abandonou a pesquisa na área de ciências moleculares para trabalhar na indústria farmacêutica
Para tentar manter o laço com a academia, Sá participava de congressos e bancas. A prática, no entanto, foi interrompida pela falta de tempo. "Trabalhar em empresa absorve toda a energia."
Casos como o de Sá não são isolados, segundo Ronaldo Aloise Pilli, pró-reitor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Os melhores talentos da instituição, ressalta, "são constantemente assediados pelo mercado".
IDEALISMO
A evasão de pesquisadores, no entanto, é "insignificante", afirma Pilli. "O salário do mercado pode ser mais atrativo, mas o que move o pesquisador a continuar na academia é o idealismo e a flexibilidade", justifica.
O coordenador do curso de MBA em tecnologia e inovação da FIA (Fundação Instituto de Administração), Isak Kruglianskas, concorda que o salário seja um entrave. "Ainda que a universidade dê espaço para o pesquisador investir em suas ambições, o salário desmotiva", considera.
Enquanto um professor doutor iniciante tem remuneração em torno de R$ 8.000 na universidade, um pesquisador com mestrado que atua em multinacional pode receber o dobro, segundo especialistas ouvidos pela Folha.
Não é só o salário que conta nesse tipo de mudança. O ritmo acelerado de trabalho em empresas privadas motivou a decisão de Bruno Betoni, 33, de deixar a academia para ser pesquisador da multinacional GE em Munique (Alemanha), em 2008.
"Aplico o conteúdo que aprendi desde a graduação até o doutorado", conta ele, hoje na GE do Brasil.